quarta-feira, 14 de agosto de 2019

Assim Seja!



3.7  Permita, Senhor, que nossos desejos se realizem; mas nos curvamos diante da Sua sabedoria infinita. Que as coisas que não conseguirmos compreender sejam feitas segundo a Sua vontade e não a nossa, pois o Senhor quer apenas o nosso bem e sabe melhor do que nós o que nos é conveniente.

Ao Senhor dirigimos esta prece, por nós mesmos e também em favor de todas as criaturas sofredoras, encarnadas ou desencarnadas, pelos nosso amigos e inimigos, por todos aqueles que solicitam a nossa assistência e em particular... (podemos aqui fazer pedidos para os outros, para nós mesmos ou agradecer a Deus pelas graças alcançadas.).

Senhor, para todos pedimos a Sua misericórdia e a Sua bênção. (Veja neste capítulo, adiante, as preces 26 e 27.) 



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Não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal!



3.6  Senhor, dá-nos força para resistir às sugestões dos maus Espíritos que nos inspiram maus pensamentos e tentam nos afastar do caminho do bem.

Somos Espíritos imperfeitos, encarnados na Terra para expiar nossa faltas e procurar nosso aperfeiçoamento. A principal causa do mal está em nós mesmos e os maus Espíritos apenas se aproveitam de nossas más tendências e vícios, para nos tentar.

Cada imperfeição é uma porta aberta à influência deles, uma vez que são impotentes e renunciam a qualquer tentativa contra os seres perfeitos. Tudo o que fizermos para afastá-los será inútil se não tivermos uma vontade firme e determinada em praticar o bem e renunciar ao mal. É contra nós mesmos que devemos dirigir nossos esforços, no sentido de combater nossas más tendências. Ao procedermos assim, os maus Espíritos, naturalmente, se afastarão, pois é o mal que os atrai, enquanto que o bem os repele (veja neste capítulo, adiante, preces pelos obsediados).

Senhor, apara-nos em nossa fraqueza; que nosso anjo da guarda e os bons Espíritos possas nos inspirar a vontade de corrigir nossas imperfeições, a fim de impedir que os maus Espíritos tenham acesso a nós.

O mal não é obra Sua, pois a fonte de todo bem não pode gerar o mal. Nós mesmos o criamos ao desrespeitar Suas Leis e pelo mau uso que fazemos do livre-arbítrio que o Senhor nos concedeu. Quando o homem cumprir as Suas Lei, o mal desaparecerá da Terra, como já desapareceu dos mundos mais avançados.

A prática do mal não é uma necessidade fatal para ninguém, e só parece irresistível para aquele que nela se satisfazem. Se temos a vontade de fazer o mal, podemos ter a vontade de fazer o bem. É por isso que pedimos a Sua assistência e a dos bons Espíritos para resistirmos à tentação.



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Perdoa as nossas ofensas, assim como perdoamos aqueles que nos têm ofendido



3.5 Cada infração às Sua Leis é uma ofensa que Lhe fazemos. É um erro que cometemos e que, cedo ou tarde, teremos que corrigir. Solicitamos o perdão de Sua infinita misericórdia e prometemos não cometer novas faltas.

A maior das Leis de Deus é a caridade, mas ela não consiste só em amparar nossos semelhantes em suas necessidades; consiste, também, no esquecimento e no perdão das ofensas. Com que direito poderemos reclamar para nós a misericórdia Divina, se não a utilizarmos para os outros?

Concede-nos a força para apagar de nossa alma todo o ressentimento, todo ódio e todo rancor, Faça com que a morte não nos surpreenda com nenhum desejo de vingança no coração. Se for Sua vontade nos retirar hoje mesmo da Terra, faça com que possamos nos apresentar, diante do Senhor, libertos de todo ódio, como o Cristo, cujas últimas palavras foram em favor de Seus algozes (veja, nesta obra, cap. 10).

As perseguições que os maus nos impõem fazem parte de nossas provas terrenas. Devemos aceitá-las sem lamentações e não maldizer aqueles que com suas maldades nos dão oportunidade de perdoá-los, abrindo-nos, assim, o caminho para a felicidade eterna. O Senhor já nos disse pelo ensinamento de Jesus: "Bem-aventurados os que sofrem pela justiça!". Bendigamos a mão que nos fere e nos humilha, porque sabemos que as angústias do corpo fortalecem nossa alma e seremos reconhecidos pela nossa humildade (veja, nesta obra, cap. 12:4).

Bendito seja o Seu nome, Senhor, por nos ensinar que nossa sorte não está irrevogavelmente fixada após a morte; que encontramos, em putras existências, os meios de resgatar e reparar nossas faltas passadas e de realizar, em outra vida, o que não conseguimos realizar nesta, em favor do nosso próprio adiantamento (veja, nesta obra, cap. 4 cap. 5:5)

Assim se explicam todas as desigualdades aparentes da vida terrena. É o conhecimento lançado sobre o nosso passado e o nosso futuro, um sinal evidente da Sua Soberana Justiça e da Sua Infinita Bondade.



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segunda-feira, 12 de agosto de 2019

O pão nosso de cada dia dá-nos hoje!



3.4  Dá-nos o alimento necessários para manutenção das forças do corpo, e dá-nos, também, o alimento espiritual para o desenvolvimento de nosso espírito.

O animal encontra o seu alimento, mas o homem só encontra o seu alimento pelo trabalho e pelo uso dos recursos de sua inteligência, porque Deus o criou livre.

Deus lhe disse: "Você tirará o alimento da Terra com suor do seu rosto". Com isso, Ele fez do trabalho uma obrigação para o homem, a fim de que ele exercite sua inteligência na procura dos meios de prover suas necessidades e seu bem-estar: uns pelo trabalho manual e outros pelo trabalho intelectual. Sem o trabalho, o homem não poderia evoluir e nem aspirar à felicidade dos Espíritos superiores.

Auxilia, Senhor, o homem de boa vontade que confia em Seus desígnios a obter o necessário, e não aquele que se compraz na ociosidade e que gostaria de obter tudo sem esforço, e nem aquele que só procura o supérfluo (veja, nesta obra, cap. 25).

Quantos são os que sucumbem por sua própria culpa, por seu descuido, por sua imprevidência ou sua ambição, por não quererem se contentar com o que Deus lhes deu. Esses são os responsáveis por seu próprio infortúnio e não têm o direito de se queixar, já que são punidos naquilo mesmo em que erraram. Apesar disso, nem a esses Deus abandona, porque é infinitamente misericordioso; Ele estende as mãos em socorro, desde que, como o filho pródigo, retornem sinceramente para Ele (veja, nesta obra, cap. 5:4 e a parábola do filho pródigo cap. 7:10).

Antes de lamentar nossa própria sorte, devemos perguntar se ela não é responsabilidade nossa, se cada infelicidade que nos chega não dependia de nós mesmos tê-la evitado. Deus nos deu a inteligência para que pudéssemos evoluir e abandonar nossa condição inferior; só depende de nós utilizá-la corretamente.

Uma vez que na Terra o homem está submetido à Lei do Trabalho, pedimos a coragem e a força para cumprir essa Lei. Pedimos, também, a prudência, o bom senso e a moderação para não perdermos o fruto desse trabalho.

Dá-nos, Senhor, o nosso pão de cada dia, ou seja, os meios de adquirir, pelo trabalho, as coisas necessárias à vida, pois ninguém tem o direito de reclamar o supérfluo.

Se não conseguirmos trabalho, confiamos em Sua Divina Providência.

Se estiver em Sua vontade provar-nos com as mais duras privações, apesar de nossos esforços, aceitaremos como sendo uma justa expiação pelas faltas cometidas, nesta vida ou em vidas anteriores, pois temos consciência de Sua Justiça. Sabemos, também, que não existem sofrimentos que não sejam merecidos e que nunca há punição sem causa.

Preserva-nos de invejar os que possuem mais do que nós e aqueles que possuem o supérfluo, enquanto nos falta o necessário. Perdoa-os se esquecem a Lei da Caridade e do Amor ao próximo, que o Senhor lhes ensinou (veja, nesta obra, cap. 16:8) 

Afasta de nós o pensamento de negar Sua Justiça ao ver a prosperidade do homem mau e a infelicidade que, às vezes, atinge o homem de bem. Graças aos ensinamentos que nos enviou através da Doutrina Espírita, sabemos agora que a Sua Justiça sempre se cumpre e que não abre exceções a ninguém. Sabemos, também, que a prosperidade material do homem mau é tão passageira quanto a sua própria existência corporal, e que ele terá que passar por dolorosas reencarnações, enquanto que a alegria reservada àqueles que sofrem com resignação será eterna (veja, nesta obra, cap. 5:7, 9,12,18).



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Seja feita a Sua vontade, assim na Terra como no Céu!





3.3  Se a obediência é um dever do filho para com o pai, do inferior para com o superior, quanto maior não deverá ser a da criatura para com o seu Criador! Fazer a Sua vontade, Senhor, é obedecer às Suas Leis e se submeter aos Seus propósitos Divinos, sem reclamar. O homem se submeterá a eles, quando compreender que o Senhor é a fonte de toda sabedoria e que sem a Sua participação nada se pode fazer. Então, fará a Sua vontade na Terra, como os eleitos já a fazem no Céu.


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